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quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Nemurenai

Não possuo a inocência suficiente para ir para a terra dos sonhos.

Vagando entre o que as coisas são e o que elas poderiam ser.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Desafio pessoal

Tenho 168 horas (uma semana certinha) para ler quatro textos e fichar três deles, caso contrário, cairei nas profundezas do abismo do inferno ao ficar de dp numa matéria do primeiro ano.

(Estou em menos da metade do primeiro texto... Por que teóricos têm de falar tanto? >.<)

Ah... Isso sem contar o tanto que já faltei nesse semestre, e não conheço ninguém para pedir as anotações emprestadas! Sou a pior!

(Faltei hoje...)

sábado, 12 de setembro de 2009

Acróstico?

Amo
o
Amor - Mas seu fim é

A Morte.
Amo-te.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Mar de gente

Sinto-me sozinha, o que é estranho, visto o tamanho do mundo e o número de habitantes que nele residem. Mas, ok, vamos ser realistas e baixar o número de pessoas para somente os falantes de língua portuguesa, o que mesmo assim é um grande número. Como então, raios, uma pessoa pode se sentir sozinha, nesse mar de gente em que vivemos?

Acho meio bizarro. Mas, mas bizarro ainda é ver que eu não sou a única. Dentro desse mar, existem muitos rios, lagos, lagoas, gente com problemas iguais aos meus.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Sobre citações:

Não sei porque tem gente que as abomina. Para mim citações são como algo sagrado: algo que você sente e não sabe expressar, mas que outrém conseguiu prender à eternidade com palavras que, apesar de serem dele, te completam. Será que os outros não entendem que o que ambos (nós e o autor) sentimos foi o mesmo, diferenciados apenas pelo fato dele ser bom em encontrar as palavras certas para descrever o que eu também queria?

Eu geralmente as uso como migalhas de pão: Só as seguirá quem quiser conhecer mais profundamente a mim e a minha interioridade, as coisas com as quais me identifico. Não sei se espalho essas migalhas consciente ou inconscientemente, mas, de toda forma, ninguém se interessou muito por seguí-las até hoje. Então, por uma auto dose de carência, sigo eu as migalhas que deixei para meu candidato a "pessoa só para mim".

É estranho, mas não construo essa torre por querer. É tipo uma armadilha, "quem passar por aqui gosta de mim". Algo assim.

domingo, 6 de setembro de 2009

Uma velha caixa

Hoje eu fiz uma viagem no tempo. E nem precisei de sofisticadas máquinas. Tudo o que eu precisei foi nunca jogar fora qualquer tipo de papelzinho que contenha datas. No caso, não são papelzinhos, mas aqueles recadinhos do orkut. Fiquei a lê-los de trás para a frente, me coloquei no passado, avançando para o presente. Uma volta no tempo. E nisso, percebi várias coisas. Algumas eu já sabia, outras não. Às que eu já sabia, esses recados ficam apenas como a prova viva disso: Eu tinha mais interação, mais conversas, mais desconhecidos surgindo, pessoas indo e vindo, sentimentos que, apesar de não serem sentidos mais, foram verdadeiros no momento em que foram escritos... E foi isso que mais doeu. Como eu queria que certas verdades continuassem a ser simplesmente... verdades.

Quanto às outras o tempo simplesmente se encarregou de levar da minha memória. Algumas posso recuperar lendo os recados sempre que eu quiser. As que não foram registradas, se perderam para sempre no tempo. O que eu me pergunto é: Será que há algum recado meu, que foi igualmente importante para alguém, assim como o recado de alguém foi para mim? Guardo numa caixinha as boas memórias, memórias gentis e singelas.